Descanse em paz, pequenino!
O personagem dessa semana é frágil, pequeno, inofensivo e foi vítima da violência da insanidade temporária de uma mulher que ganhou o ódio do país em pleno mês de Natal.
O pequeno yorkshire de Goiás que foi assassinado com golpes de um balde, por uma enfermeira e o vídeo gravado por uma vizinha que não aguentava mais acompanhar os maus tratos da enfermeira fazia com o pequeno e frágil animal caiu na rede, gerou indignação e repúdio social e virou pauta dos principais veículos de comunicação.
Longe de qualquer suspeita, a enfermeira que é uma profissional em salvar vidas, assassina o animal na frente de sua criança, sem o menor pudor nem ressentimento, não me cabe julgar, mas expor meu ponto de vista sobre essa barbárie. Não me venha comparar a morte dos animais ao abandono ou violência infantil, como foi tão comentado nas redes sociais, isso é uma outra história, não há comparações.
Cada pessoa se manifestou de uma forma diferente sobre o caso e a cantora Patricia Marx achou o caminho para abrir a voz e falar sobre os maus tratos e abandono contra os animais, em parceria com o compositor Sérgio Sá, gravou “Gato e Sapato”, uma canção belíssima que fala sobre o assunto.
Tenho verdadeira paixão por animais, principalmente cachorros (tenho quatro), são anjinhos companheiros que estão sempre ao nosso lado, convivendo em todos os momentos e esse fato me gerou indignação. Precisamos urgentemente fazer uma campanha de alerta contra os maus tratos e abandono à animais.
Desejo que essa enfermeira tenha consciência e que seja punida e procure um tratamento psiquiátrico. É arriscado conviver em sociedade com uma pessoa que assassina um animalzinho indefeso com essa frieza e ainda tenta justificar alegando stress. Triste fato!
Veja o vídeo e a letra de Gato e Sapato:
Teto de sol ou de lua
Comida de quem lhe der
Cama pelo chão da rua
Aos pés de um poste qualquer
Feito de gato e sapato
Vida sem dono de cão
Voz que não pode falar, de fato
Mas uiva cada vez mais
Por compaixão
Oh, mundo gigante!
Ah, busca constante
Onde tudo é quase nada
Pois nada é bastante…
Bicho esquecido da gente
Gente a vagar que nem bicho
Numa mistura indigente
Catando resto de lixo
Na bíblia a verdade grita
Leis sagradas no Alcorão
Lições de amor no Bhavagadguita
Aos mestres dizemos sim, vivendo não
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